A era das loucuras
Coluna de Ivan Faé
Publicado em 25/07/2023 às 16:02h
Capa A era das loucuras

Um autor chamado Michael Foley, escreveu um livro chamado: A Era Da Loucura. Em seu livro, ele observa como a vida humana no século 21 se tornou decepcionante. Como o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman, que dos anos 1997 até o fim de sua vida escreveu livros apresentando problemas e os classificou como líquidos, assim o autor Foley faz apontamentos igualmente importantes.  Vivemos tempos de loucos e temos questões que estão se liquefazendo. O que era útil ontem, já não é útil hoje e é por causa dessas mudanças que quando tentamos nos prender a algo concreto, perdemos terreno. As relações humanas estão cada vez mais estreitas à medida que o pessimismo  invadiu a forma de pensar. Se alguém resolver dizer que fez algo e que fez bem, e você o parabenizar, logo perceberá como as reclamações têm sido difíceis para alcançar tais resultados. As reclamações que presenciamos hoje são frutos de uma sociedade que cresceu ouvindo isso ( segundo o escritor Daniel Quinn “ temos que abrir mão da vida que amamos, para trabalhar em uma de suas fábricas.”), ou seja, abrimos mão da nossa humanidade para viver  sonhos que  outros dizem ser bons para todos. Partimos em busca do fruto de uma vida retratada por artistas e celebridades, que hoje, cansados, também se sentem escravos, se sentem peças de uma fábrica de sonhos não realizados. Para dar força a esse texto, quem já não leu uma notícia escrita assim em um noticiário da internet ou ouviu de outras pessoas: “ os aparelhos celulares de tal modelo não vão mais receber atualizações para o apps de whatsapp", e por uma infelicidade é o seu aparelho, e por um momento você não acredita, e quando chega o dia previsto na notícia, rapidamente e imprudentemente vai de encontro para salvar seus sonhos de sua fábrica de sonhos comprar um novo aparelho para não perder o app. E todos vão falar: É assim mesmo! Essas coisas não foram feitas para durar mais!  É só para movimentar o mercado! Então é evidente que, se não houvesse a necessidade de trocar o aparelho, para o sujeito se torna algo decepcionante. Então a questão é: Como você vive uma vida sem se frustrar ou sem que essa se torne líquida">app.init(); 2c5n27