
Foto de Reprodução / Seduc/RS 682x3k
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou, nesta sexta-feira, 16, a permanência de Raquel Teixeira na Secretaria da Educação (Seduc). Raquel é a terceira secretária do primeiro escalão que fará parte da segunda gestão de Leite – 2023/2026. Eduardo já havia confirmado o chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior (PSDB), e o comando da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), com Eduardo Cunha da Costa.
O programa “Argumento”, apresentado por Jô do Carmo, recebeu a secretária Raquel Teixeira. Inicialmente, a secretária Raquel, destacou sobre os desafios dos estudos de recuperação de aprendizagem para 2023. “Essa é uma oportunidade a mais aos nossos estudantes. Nós estamos saindo de dois anos pesados de pandemia, com escolas fechadas, vidas foram perdidas, e nós amos por isso. A escola sofre apenas com os reflexos do que acontece na nossa sociedade. Nós temos hoje nas nossas escolas aqui no Rio Grande do Sul, onde 69% de alunos reclamam de ansiedade de depressão. Isso é um índice muito alto. Nós temos 33% de alunos que dizem que não conseguem se concentrar. Temos 19% de alunos que dizem que se sentem exaustos exauridos sob pressão e temos 13% de jovens de alunos que dizem que perderam toda a confiança neles mesmos. Então isso é um quadro muito, muito grave, e o nosso papel, como educadores, é de fornecer todas as oportunidades. Precisamos garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades e nosso compromisso é de apoiar estes jovens em sua trajetória. Por isso, esta recuperação nos meses de janeiro e fevereiro é ainda mais importante para o próximo ano letivo”, disse Raquel Teixeira.
Raquel Teixeira assumiu o cargo em março de 2021, substituindo Faisal Karam (PSDB). Raquel permaneceu na Seduc mesmo após a renúncia de Leite. Ex-deputada federal pelo PSDB e ex-secretária da Educação em Goiás, Teixeira é graduada em Letras, mestre em Letras e Linguística e doutora em Linguística.
Horas depois do anúncio, Eduardo Leite confirmou que a jornalista Tânia Moreira irá retornar à Secretaria da Comunicação, pasta que deixou para atuar na campanha do tucano. O futuro governo terá 27 secretarias. Hoje, são 25. A nova gestão pretende promover a redução do número de servidores em cargos de comissão (CCs) e funções gratificadas (FGs).
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