O projeto desenvolvido pelo curso de Ciências Contábeis da URI, Câmpus de Frederico Westphalen, em parceria com os bolsistas Kauan Gustavo Muller Michelon, Giovana Denti e Ariádyne de Azevedo, avaliou o preço da Cesta Básica em seis supermercados da cidade e constatou uma elevação de 0,29% no custo dos itens essenciais, em janeiro de 2025, comparado a dezembro de 2024. O valor médio da Cesta Básica, composta por 13 produtos alimentícios essenciais, ou a custar R$ 696,97. h5o4p

A pesquisa identificou que o item com maior aumento de preço foi a farinha de trigo, com alta de 9,91%, que subiu de R$ 3,72/kg em dezembro para R$ 4,09/kg em janeiro. Já o tomate longa vida apresentou a maior redução, com queda de 13,6% no mesmo período.

Ao analisar o impacto da elevação no custo da Cesta Básica sobre o poder de compra dos trabalhadores, foi observado que, considerando o salário mínimo líquido de R$ 1.396,56 (após descontos da contribuição previdenciária), 49,91% do salário está comprometido com a compra da cesta, sobrando apenas R$ 699,59 para cobrir outras despesas essenciais, como água, energia, saúde e lazer.

Além dos 13 itens que compõem a Cesta Básica, o projeto também realiza o levantamento de preços de outros 51 produtos distribuídos em nove grupos, como Grãos, Farináceos, Carnes e derivados, Óleos e temperos, entre outros. O custo total desses produtos apresentou um aumento de 1,10% em janeiro de 2025, totalizando R$ 2.990,04, um acréscimo de R$ 32,65 em relação ao mês anterior.

Os dados da pesquisa são importantes para entender as variações no custo de vida e para ajudar na tomada de decisões por parte de políticas públicas, além de alertar para o impacto da alta nos preços sobre a população local. O projeto é coordenado pela professora Diana de Souza.