
Foto de TJRS / Reprodução 6u6012
De forma unanime, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira, 6, a prisão preventiva do médico Leandro Boldrini. Boldrini foi acusado pelo assassinato do filho, Bernardo, então com 11 anos, em 2014, em Três os.
Na sua totalidade, os ministros rejeitaram o recurso da defesa para colocá-lo em liberdade. Ele está preso cautelarmente desde abril de 2014. Leandro Boldrini chegou a ser condenado a 33 anos e oito meses de prisão – por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica -, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) anulou o júri popular. Um novo julgamento está marcado para março de 2023.
De acordo com o advogado de Leandro Boldrini, Rodrigo Grecellé, não há contemporaneidade para manter Boldrini preso. Grecellé também argumenta que a prisão processual extrapolou o prazo razoável.
Entenda o caso
Leandro Boldrini é acusado de ser o mentor intelectual da morte do filho Bernardo, em abril de 2014. Boldrini, sua companheira, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram a júri popular cinco anos depois.
O julgamento durou cinco dias e, ao final, Leandro foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão e 30 anos e oito meses por homicídio, dois anos por ocultação de cadáver e um ano por falsidade ideológica.
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