Com intuito de conversar sobre atitudes que podem ser efetivamente proporcionadas para melhoras a qualidade de vida, atendimentos e acolhimento ao público autista, a Câmara de Vereadores de Frederico Westphalen promove nesta terça-feira, 29 um evento voltado a este público. Ação contou com as presenças de diversos vereadores frederiquenses e pessoas ligados a causa. Essa mesa de debates, ocorreu nas dependências do Plenário Hilário Piovesan.

O encontro foi aberto a entidades, instituições, secretarias e comunidade em geral tem como o tema “Políticas Públicas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista”. 

Representantes relatam dificuldades e demandas

Inicialmente, o presidente do Legislativo acolheu todos os participantes e comentou que a reunião surgiu a partir do contato de pais e também de entidades e associações. Em seguida, cada representante fez seu relato expondo as dificuldades encontradas no dia a dia e algumas demandas prioritárias.

A assistente social da Equipe Multidisciplinar, Graziella Damo Fontoura, que trabalha diariamente com estudantes com TEA, comentou sobre a importância da implementação de políticas públicas para busca de recursos e também visando a contratação de mais especialistas da área para atuarem no município.

A diretora da Apae, Jussania Basso Bordin, falou da grande demanda de pessoas com TEA e das dificuldades de integração entre as redes de e, seja inicialmente para o diagnóstico, como também para o atendimento pós-diagnóstico. Neste sentido, a coordenadora do Programa TEAcolhe, Caroline Pitzschel, complementou ressaltando a importância de um olhar coletivo para se ter avanços no município.  

Já o presidente da Associação dos Autistas Miguel, Tiago André Hahn, demonstrou a sua preocupação em razão do número de pessoas com TEA estar aumentando cada vez mais e disse que seria muito importante um retorno rápido do Executivo acerca do atendimento destas demandas.

A vereadora Aline também fez sua contribuição no diálogo citando a importância de um e maior do município para a rede de acolhimento de pessoas com TEA, por meio de orçamento e espaço físico necessários para atender a demanda.

Encaminhamentos
Após os relatos e exposição de algumas necessidades prioritárias, foi sugerido que cada entidade ou associação pudesse encaminhar ao Legislativo todas as demandas por escrito, via ofício, para que essas reivindicações sejam documentadas e, posteriormente, entregues ao Poder Executivo visando a inclusão das mesmas no Orçamento Municipal.