
Prezados leitores deste importante e prestigiado jornal, 136ky
A sustentabilidade não é mais um tema pertinente apenas às questões ambientais. No contexto atual, ela inclui a sobrevivência econômico-financeira, lutar contra a miséria, empoderar as populações de baixa renda e desenvolver entornos nos quais as necessidades básicas sejam plenamente atendidas.
Apesar dessa diversidade de situações, todas elas têm algo em comum: a ação humana. Por isso, o foco da governança deve residir em atividades orientadas para a geração de valor econômico-financeiro, ético, social e ambiental que tragam resultados positivos e compartilhados com os públicos necessitados.
Vamos seguir com a apresentação das definições da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, para que tenhamos um melhor entendimento sobre o assunto, em que todos somos envolvidos sendo corresponsáveis para a sua viabilização prática. Neste momento vamos continuar a apresentar a declaração da agenda, seguindo com a apresentação da parte que trata Nova Agenda.
(...), A nova Agenda:
35. O desenvolvimento sustentável não pode ser realizado sem paz e segurança; e paz e segurança estarão em risco sem o desenvolvimento sustentável. A nova Agenda reconhece a necessidade de construir sociedades pacíficas, justas e inclusivas que ofereçam igualdade de o à justiça e que são baseadas no respeito aos direitos humanos (incluindo o direito ao desenvolvimento), em um efetivo Estado de Direito e boa governança em todos os níveis e em instituições transparentes, eficazes e responsáveis.
Fatores que dão origem à violência, insegurança e injustiça, como a desigualdade, a corrupção, a má governança e os fluxos financeiros e de armas ilegais, são abordados na Agenda. Devemos redobrar os nossos esforços para resolver ou prevenir conflitos e para apoiar os países em situação de pós-conflito, incluindo por meio da garantia de que as mulheres tenham um papel na construção da paz e do Estado.
Fazemos um apelo para novas medidas e ações efetivas a serem tomadas, em conformidade com o direito internacional, para remover os obstáculos para a plena realização do direito de autodeterminação dos povos que vivem sob ocupação colonial e estrangeira, que continua a afetar negativamente o seu desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, bem como o seu ambiente.
36. Comprometemo-nos a promover a compreensão intercultural, a tolerância, o respeito mútuo e uma ética de cidadania global e responsabilidade compartilhada. Reconhecemos a diversidade natural e cultural do mundo e reconhecemos que todas as culturas e civilizações podem contribuir para, e constituem elementos cruciais de desenvolvimento sustentável.
37. O esporte é também um importante facilitador do desenvolvimento sustentável. Reconhecemos a crescente contribuição do esporte para a realização do desenvolvimento e da paz ao promover a tolerância e o respeito e as contribuições que fazem para o empoderamento das mulheres e dos jovens, indivíduos e comunidades, bem como aos objetivos da saúde, educação e inclusão social. (...).