A Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) segue monitorando as condições das escolas diante da intensa onda de calor que atinge o estado. Com 2.320 instituições e cerca de 700 mil alunos, a rede estadual enfrenta desafios estruturais para garantir um ambiente seguro e adequado para o retorno das atividades.

Segundo a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, o governo busca construir um modelo de escola resiliente, adaptado às mudanças climáticas, com melhorias na infraestrutura e reforço no e socioemocional.

– As situações de infraestrutura e até mesmo do calor são diferentes em cada região do estado, por isso a importância do monitoramento pelas coordenadorias regionais, que fazem uma avaliação individual da situação –, destacou.

O Estado conta hoje com 2.320 escolas na Rede Estadual, que compreendem 700 mil alunos, em todos os municípios gaúchos. Ainda, 42% dos estudantes encontram-se em situação de vulnerabilidade social, sendo a escola um espaço de acolhimento e segurança, onde os pais confiam no aprendizado de seus filhos enquanto trabalham.

– As situações de infraestrutura das escolas, e até mesmo do calor, são diferentes em cada região do Rio Grande do Sul, por isso a importância do monitoramento por parte das coordenadorias regionais, que fazem uma avaliação individual da situação –, destacou Raquel Teixeira.

Na última sexta-feira, 7, a Seduc reou orientações às coordenadorias regionais para adoção de medidas preventivas, como a ampliação da hidratação, fornecimento de merenda escolar mais leve e suspensão das aulas de educação física. A pasta também acompanha o fornecimento de energia elétrica e água potável nas escolas.

A organização do calendário letivo ocorre em conjunto com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RS) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do RS (Sinepe-RS). A expectativa é de que uma nova data para o início das aulas seja anunciada em breve.