Foto de Ramon Mendes / Rádio Palmeira 67w1u
Agricultores e pessoas ligadas ao seguimento do agronegócio realizaram uma manifestação dessa sexta-feira (30), no trevo norte, ERS-569, em Palmeira das Missões. O ato, organizado pelo Sindicato Rural de Palmeira das Missões, é parte de um movimento estadual, que busca pressionar o congresso nacional a aprovar Projeto de Lei 320/2025, de autoria do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que propõe a securitização das dívidas de produtores rurais afetados por desastres climáticos, dentre outras reivindicações do agro.
A manifestação, que teve seu ponto culminante durante essa manhã, foi pacifica, sem corte de fluxo da rodovia, além da distribuição de panfletos em apoio ao projeto de lei da securitização das dívidas dos produtores. O ato tem apoio amplo de agricultores da cidade, além de empresários, prestadores de serviços, comerciantes e cooperativas de toda a região, tendo participação em especial, de Antônio Reginaldo da Silva, ex-prefeito de São Pedro das Missões, representando a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Equipes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) de Palmeira das Missões e da Brigada Militar acompanharam a mobilização.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Palmeira das Missões, Ivonei Librelotto, a problemática da securitização não é uma pauta nova: "Essa reinividicação já é antiga, mesmo que não tivessemos tido os problemas das enchentes ou de secas nos últimos cinco anos. Para ter uma idéia, perdemos um ano de safras. São vários os problemas, dificuldades de o ao crédito, um seguro muito alto, a queda dos preços, então, é um pacote de problemas".
- "Hoje aqui, não estamos defendendo só a nossa bandeira dos produtores rurais. Nós estamos defendendo a bandeira do estado do Rio Grande do Sul e a permanencia do homem no campo", finalizou Ivonei, durante sua entrevista para os microfones da Rádio Palmeira.
O Projeto
O Projeto de Lei 320/2025, já aprovado na Comissão de Agricultura do Senado, propõe a conversão das dívidas em títulos do Tesouro Nacional, com possibilidade de pagamento em até 20 anos e o a novos créditos rurais. A proposta ainda será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
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